A Pop Arte foi um movimento artístico ocorrido inicialmente na Inglaterra e em seguida nos Estados Unidos, na década de 1950 e se estendeu até à década seguinte.
O amplo uso de imagens da cultura popular, a quebra hierárquica entre alta e baixa cultura, o uso de tecnologias de reprodução em massa, a serialidade, a tematização das relações com o sistema das artes, foram algumas de suas contribuições.
Seus principais artistas foram Richard Hamilton, Eduardo Paolozzi na Inglaterra e Jasper Johns, Robert Rauschenberg, Roy Lichtenstein, Andy Warhol, Claes Oldenburg, Robert Rosenquist, Tom Wesselman nos EUA.
Coincidentemente as décadas de 1950 e 1960 também foram as décadas da passagem da arte moderna para a arte contemporânea. A Pop Arte foi o território de fronteira entre estes dois ciclos históricos e serviu como campo de batalha entre críticos e historiadores que defendiam o novo movimento e aqueles que o detratavam.
Nas obras acima, podemos analisar a ironia dos principais artistas da arte pop (Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Jasper Johns e Claes Oldenburg) para elaborar uma crítica ao excesso de consumismo que permeia o comportamento social, estetizando os produtos massificados, tais como os provenientes da esfera publicitária, do cinema, dos quadrinhos, e de outras áreas afins.
Eles se valem de ferramentas como a tinta acrílica, poliéster, látex, colorações fortes e calorosas, imitando artefatos da rotina popular.
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