segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Harmonia em Vermelho - Henri Matisse

Mesa posta (Harmonia em vermelho),1908, Henri Matisse. 🎨

"Eu sinto através da cor”, assim Matisse define sua arte, usando a cor como principal elemento de suas telas.
Um dos responsáveis pela evolução da pintura e símbolo máximo do fauvismo, Matisse usa as cores na sua forma pura, sem nuances nem misturas. Em "Harmonia em Vermelho", pinta a toalha de mesa e a parede com a mesma combinação de azul sobre vermelho e, no entanto distingue os planos horizontais e verticais com total segurança. Uma linha tênue divide mesa e parede, como marco diferenciador, além dos contornos escuros, que fazem contraste com o vermelho. Exuberância e exagero nessa obra, chocou puristas, num paradoxo que transita entre simplicidade e agressividade pela forma e uso da cor vermelha.

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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Camisa "A Primeira Bailarina”- Degas

 “A Primeira Bailarina”, Edgar Degas


A obra “A Primeira Bailarina”,1878, é uma das obras mais famosas de Degas.
A bailarina parece que voa e o ambiente em torno dela é inspirador, tornando um quadro vivo, uma obra-prima magnífica que pode ser apreciada no Museu d'Orsay, Paris, França .
A camisa com a obra " Primeira Bailarina" de Degas é linda!!! Material de muita qualidade e feito com tinta importada.
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Beijos. 
Sirius Artes

Camisa "Ponte Japonesa" - Monet



"Todos discutem minha arte e fingem compreender, como se fosse necessário compreendê-la, quando é simplesmente necesssário amar." (Oscar-Claude Monet) ☆Ponte Japonesa no Jardim de Monet, em Giverny -França 

Camisa Sirius Artes : "Ponte Japonesa", Claude Monet.
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Camisa "O Beijo"- Klimt




Bom dia!!!🍵
"O Beijo" (1907-08) Gustav Klimt. O pintor austríaco Gustav Klimt voltou-se contra a arte acadêmica em favor de um estilo decorativo, similar ao Art Nouveau. Destaco acima uma das pinturas mais famosas do artista: O Beijo. A obra retrata um casal isolado em sua intimidade, enquanto o resto da pintura se dissolve cosmicamente em torno do beijo apaixonado. O Beijo é considerado uma pintura com elevado grau de erotismo. Klimt também foi influenciado por Freud, e muito de seus quadros refletem os anseios intelectuais , eróticos e simbólicos dos seres humanos descritos pelo psicanalista. Seu trabalho exerceu forte impacto sobre outros grandes artistas austríacos, como Oskar Kokochka e Egon Schiele. Klimt ganhou fama e reconhecimento com o seu período dourado e muitas de suas obras são encontradas no Belvedere, em Viena, Áustria

Dica Sirius Artes:
 Filme Klimt, de Raoul Ruiz, 2007; "Dama de Ouro", 2015

Camisa Sirius Artes: "O Beijo", Klimt
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Camisa Auto retrato com Macaco - Frida Kahlo

Auto retrato com Macaco, de Frida Kahlo


Auto retrato com Macaco, de Frida Kahlo. Mais da metade de todas as pinturas da artista são auto retratos e esse é apenas um exemplo do estilo que ficou conhecido como sua marca. Foi a partir de um divórcio em 1939 que Frida passou a pintar seu próprio rosto quase de maneira exclusiva, fazendo retratos nos quais ela procurava explicar o que sentia no momento da pintura. “Pinto a mim mesmo porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor.” , dizia Frida.
Camisa: "Auto Retrato com Macaco", Frida Kahlo.
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Camisa "As três idades da mulher" - Gustav Klimt.

"As três idades da mulher", 1905, Gustav Klimt.

Em “As três idades da mulher”, Klimt representa o ciclo da vida. A tela é cheia de simbolismos, e a análise dela vai além da distinção das fases da vida da mulher.
Diferente de outras obras de Gustav Klimt, a mulher ruiva não representa sensualidade, mas inocência, devido à presença da criança.
👉Camisas femininas (P, M, G).
São lindas, com corte moderno e bem delicadas.
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Em breve estaremos com nosso e-commerce e nas principais feiras do Rio de Janeiro.

Camisa Meninas ao Piano - Renoir

Meninas ao Piano, 1892, Renoir


"Meninas ao Piano” (1892), Renoir. “Meninas ao Piano” é a primeira e única encomenda pública de Renoir, destinada ao “Museu dos Artistas Vivos de Luxemburgo”. Foram realizadas seis versões desta obra. “Meninas ao Piano” estava presente na exposição que ocorreu no CCBB, com as obras do “Musée d’Orsay.” A obra é magnífica!
Dica Sirius Artes: Filme "Renoir", 2013
Camisa Sirius Artes : Obra "Meninas ao Piano", Renoir
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Camisa Noite Estrelada - Van Gogh



Noite Esrelada- Van Gogh



"Não tenho certeza de nada, mas a visão das estrelas me faz sonhar." ( Van Gogh)





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Novidades na Sirius Artes!

Essa semana é muito especial, pois resolvi aproximar a Sirius Artes de todos.
Agora vocês poderão vestir a camisa de seus artistas favoritos!!!
O trabalho foi árduo, mas com muita dedicação e amor. E tudo que fazemos com amor, vale a pena!
A Sirius Artes continuará produzindo conteúdo sobre arte e cultura, só que agora mais pertinho de vocês.

Por enquanto só temos camisas femininas, todos os tamanhos.
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 Beijos, Milene @siriusartes☆



domingo, 13 de setembro de 2015

Edgar Degas



Essa semana vamos comentar sobre o artista francês Edgar Degas.

Degas foi pintor, gravurista, escultor e fotógrafo francês. É conhecido pela sua visão particular no mundo do ballet, sabendo captar os mais belos cenários. E ainda reconhecido pelos seus célebres tons pastéis e como um dos fundadores do impressionismo.



“La Petite Danseuse de Quatorze Ans” ("A Pequena Dançarina de Catorze Anos"),1881, é uma escultura de Degas, uma jovem estudante de dança chamada Marie van Goethem.

Degas exibiu somente essa escultura durante a vida.  A obra causou reações negativas em críticos e artistas, dado ao seu extremo realismo. 

A bailarina usava roupas de verdade e tinha até uma peruca.



A escultura foi feita originalmente em cera, antes de ser lançado em 1922 em bronze.




"A Pequena Dançarina de Catorze Anos",1881, Edgar Degas



"O Absinto" (1876-77), Edgar Degas


A obra "O Absinto" (1876-77) é uma das obras mais conhecidas de Degas, que mostra a face cruel da alienação social no mundo moderno, em que o progresso industrial funciona para alguns como uma porta para a exclusão, principalmente nas grandes cidades, como Paris.

Ao ser exposto pela primeira vez, em Paris, o quadro não foi bem aceito pela crítica, que o considerou “feio” e “repugnante”. O mesmo aconteceu na Inglaterra.

A cena foi pintada no Café de la Nouvelle-Athènes, em Paris.


“Bailarinas Subindo a Escada”, (1886/90), Edgar Degas


"Chamam-me o pintor das bailarinas", disse Degas,"não compreendem que as bailarinas são um pretexto para pintar belas texturas e reproduzir o movimento."

Degas é conhecido sobretudo pela sua visão particular no mundo do ballet que soube captar os mais belos cenários. E também conhecido pelos seus célebres desenhos em giz pastéis coloridos.
As famosas bailarinas o tornaram um pintor de renome. 

Nessa obra, “Bailarinas Subindo a Escada”, (1886/90), Degas ía além do superficial ao realçar detalhes de simbologia sutil. O piso imenso lembra que as bailarinas, apesar de angelicais, eram humanas e teriam de superar limites para atingir seus movimentos esvoaçantes.




"A aula de balé", 1874, Edgar Degas

"A aula de balé" foi uma obra que Degas acabou de pintar em 1874, o mesmo ano em que  realizou a Primeira Exposição Impressionista.

Ela mostra um estúdio de dança cheio de bailarinas prestando escassa atenção ao seu idoso professor de balé, que está de pé, apoiado num comprido bastão que usa para marcar o tempo batendo no assoalho. As jovens dançarinas estão de pé, encostadas e se alongando ao longo da parede do estúdio. Todas vestem tutus brancos.

A pintura capta a natureza felina das bailarinas, ao mesmo tempo indolentes e distantes, enquanto emite uma carnalidade calma, sensual e poderosa.

Degas realizou um grande efeito em matéria de representação.



“A Primeira Bailarina”,1878,Edgar Degas






Já dizia Nietzsche: "A arte é nada mais que a arte! Ela é a grande possibilitadora da vida, a grande aliciadora da vida, grande estimulante da vida (...) A arte existe para que a realidade não nos destrua”
 

E assim concluo a homenagem ao gênio das artes impressionistas e/ou realistas, Edgar Degas.


A obra “A Primeira Bailarina”,1878, é uma das obras mais famosas de Degas. A bailarina parece que voa e o ambiente em torno dela é inspirador, tornando um quadro vivo, uma obra-prima magnífica que pode ser apreciada no Museu d'Orsay, Paris, França.







segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Movimento Pop Art




A Pop Arte foi um movimento artístico ocorrido inicialmente na Inglaterra e em seguida nos Estados Unidos, na década de 1950 e se estendeu até à década seguinte.
O amplo uso de imagens da cultura popular, a quebra hierárquica entre alta e baixa cultura, o uso de tecnologias de reprodução em massa, a serialidade, a tematização das relações com o sistema das artes, foram algumas de suas contribuições.
Seus principais artistas foram Richard Hamilton, Eduardo Paolozzi na Inglaterra e Jasper Johns, Robert Rauschenberg, Roy Lichtenstein, Andy Warhol, Claes Oldenburg, Robert Rosenquist, Tom Wesselman nos EUA.
Coincidentemente as décadas de 1950 e 1960 também foram as décadas da passagem da arte moderna para a arte contemporânea. A Pop Arte foi o território de fronteira entre estes dois ciclos históricos e serviu como campo de batalha entre críticos e historiadores que defendiam o novo movimento e aqueles que o detratavam.






Nas obras acima, podemos analisar a ironia dos principais artistas da arte pop (Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Jasper Johns e Claes Oldenburg) para elaborar uma crítica ao excesso de consumismo que permeia o comportamento social, estetizando os produtos massificados, tais como os provenientes da esfera publicitária, do cinema, dos quadrinhos, e de outras áreas afins.
Eles se valem de ferramentas como a tinta acrílica, poliéster, látex, colorações fortes e calorosas, imitando artefatos da rotina popular.





terça-feira, 25 de agosto de 2015

Franz Marc



Franz Marc


“O Destino dos Animais”, 1913, Franz Marc

Outro grande artista que ingressou na Academia de Belas Artes de Munique, foi Franz Marc. 
Franz Marc nasceu na Alemanha e foi um dos mais influentes pintores representantes do movimento expressionista no país.
Decidiu iniciar seus estudos na Academia de Belas Artes de Munique, em 1900. Suas primeiras criações foram paisagens, de estilo naturalista. Em 1910, fez amizade com alguns pintores, como Wassily Kandinsky. Ao lado do artista russo Kandinsky foi fundador da comunidade artística e literária Blaue Reiter (O cavaleiro Azul), em 1911.
Franz Marc entendia a religião como um componente importante do processo criativo e assumia a arte como um meio para representar, de forma quase onírica, a verdade oculta e íntima da realidade. Assim, a sua pintura foi-se gradualmente libertando da referência cromática naturalista ou realista e passou a imprimir à cor uma forte conotação espiritual: vermelho representa a matéria, o azul é o elemento masculino e o amarelo é o elemento feminino.

Tirol,1914, Franz Marc



A partir de 1910, Marc adotou os animais como único tema artístico, reflexo de sua desilusão com o materialismo que, para ele, tomava conta da humanidade.
Franz Marc acreditava que os animais, com seu instinto de vida virginal, despertavam tudo de bom que havia nele.










Wassily Kandinsky



Wassily Kandinsky

“As cores são a chave, os olhos o machado, a alma é o piano com as cordas” 

Wassily Kandinsky foi um artista plástico russo, professor da Bauhaus e introdutor da abstração no campo das artes visuais.
Em 1910, Kandinsky desenvolveu seus primeiros estudos não figurativos , sendo por isso considerado o primeiro pintor ocidental a produzir uma tela abstrata.
As músicas do compositor Arnold Schönberg, com quem Kandinsky manteve correspondência entre 1911 e 1914, foram grandes influência nas pinturas do artista.

 Panel for Edwin R. Campbell No. 4, 1914, Wassily Kandinsky


O fascínio pelo simbolismo e pela psicologia da cor, a criação de uma proporção geométrica que partia de um ponto e a necessidade de colocar uma temática espiritual em suas obras marcaram as telas e criações do gênio Kandinsky. 
Além da influência por músicas de Arnold Schönberg ; Ópera de Richard Wagner, Lohengrin; outra grande inspiração do artista era o interesse sobre Teosofia. 
A teoria teosófica solicitou que a criação é uma proporção geométrica, começando num único ponto. O aspecto criativo das formas é expressado por uma série descendente de círculos, triângulos e quadrados.
Composição VIII, 1923, Kandinsky

Paul Klee

Academia de Belas Artes de Munique


Os próximos posts na Sirius Artes serão sobre três grandes artistas que estudaram na Academia de Belas Artes de Munique, tornaram-se amigos e em 1911 fundaram um grupo artístico vinculado ao expressionismo, são eles: Paul Klee, Wassily Kandinsky, e Franz Marc.


Paul Klee


Paul Klee foi um pintor suíço de nacionalidade alemã. É considerado um dos grandes pintores europeus do início do século XX. O seu estilo, grandemente individual, foi influenciado por várias tendências artísticas diferentes, incluindo o expressionismo, cubismo, e surrealismo.
Estudou na Academia de Belas Artes de Munique , onde conheceu Kandinsky e Franz Marc, entre outros artistas de vanguarda
Ao se encontrar com Kandinsky, Klee relembrou: “Eu tive uma profunda sensação de confiança nele. Ele é alguém, e tem uma mentalidade excepcionalmente bela e lúcida”.
Paul Klee envolveu-se em vários grupos de arte europeus da primeira metade do século XX, como a Escola Bauhaus, Quatro Azuis e O Cavaleiro Azul.

Ancient Sound, 1925, Paul Klee



Um museu dedicado a Paul Klee foi construído pelo arquiteto italiano Renzo Piano em Berna, Suíça. O Zentrum Paul Klee foi inaugurado em junho de 2005 e agrupa uma coleção de cerca de 4.000 obras do artista.










quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Cores de Frida

Fulang Chang and I, 1937, Frida Kahlo


Seu nome é Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon, nossa amada Frida Kahlo. Sua vida e sua arte foram e têm sido capazes de transpor as barreiras do tempo, do preconceito, das mais diversas culturas e nacionalidades. A artista chegou a desfrutar em vida de parte do reconhecimento de que sua pintura provocou à sociedade da época. Apesar das limitações causadas pelas constantes e insuportáveis dores corporais, saiu da casa azul em que cresceu e viveu, no México, para a cidade de Nova York e Paris. Retornou ao seu país da mesma forma em que acabou nos braços de seu grande amor, o também artista Diego Rivera.
Ela era autêntica, inteira, provocadora e artista de corpo e alma. 
Frida segue ainda à frente do nosso tempo, o que reforça sua imortalidade e singularidade.

A obra acima pode ser vista no MoMA.


“A Noiva do Vento” , Kokoschka

“A Noiva do Vento” (1913/1914), Kokoschka




 Essa semana prometi comentar sobre três gênios da arte austríaca: Gustav Klimt, Egon Schiele , e agora, Oskar Kokoschka .
Oskar Kokoschka foi um pintor expressionista. Muito criticado no início da carreira por seu estilo radical e pela forte expressividade que colocava em suas telas, justo numa época em que a claridade, a harmonia e a mensagem eram o que importava. Apesar da declaração de Klimt de que Kokoschka era o maior talento da nova geração, em Viena ele não foi bem aceito nos meios artísticos.
Kokoscha morou em outros países e foi um pintor de muito talento. Deixou uma obra imensa, hoje em dia espalhada por diversos museus pelo mundo.
Kokoschka viveu uma grande paixão por Alma Mahler-Werfel, e este amor inspirou-lhe diferentes obras de arte.
Seu quadro mais famoso, “A Noiva do Vento”, retrata o amor que viveu com essa bela e instigante mulher. (viúva do compositor Gustav Mahler). Alma abandonou Kokoschka por não suportar a intensidade da paixão que ele nutria por ela.
Kokoschka faleceu em Montreux, Suíça, aos 93 anos.

Retrato de Edith Schiele


Portrait of Edith Schiele in a Striped Dress, ,1915, Egon Schiele





“ Retrato de Edith Schiele num Vestido Listrado”, é uma obra diferente de todas as anteriores feitas pelo pintor e é dedicada à sua esposa, Edith Schiele.
O Retrato de Edith Schiele feito num vestido listrado marcou a carreira de Schiele, porque até então ele só havia retratado temas como a sexualidade, a decadência e a morte.
Foi em 1915, (ano em que se casou com Edith Schiele), que o artista mudou seu jeito de pintar, tornando seus traços mais finos e delicados. Essa é,aliás, uma das características marcantes da obra: os traços.
As linhas são graciosas, dando leveza à pintura. O pintor escolheu para essa obra, cores que transmitem meiguice e timidez.

Três anos após o retrato ser feito, o casal Schiele morreu de gripe espanhola.

"O Abraço”, Schiele

"O Abraço”, 1917, Egon Schiele




Egon Schiele foi um grande artista do expressionismo.
Os seus desenhos expressam o erotismo através de figuras grotescas e linhas agressivas que causaram polêmica na sociedade vienense no início do século XX.
O pintor austríaco desenvolveu a sua linha original, dando forma intensa e acentuada de caráter erótico aos seus personagens. A sexualidade e a homossexualidade estão presentes em suas obras.
Schiele escolhia como modelos, mulheres bem magras e de classe baixa. Muitas delas eram prostitutas. A intimidade entre o pintor e os seus modelos é uma das características visíveis nos desenhos.
Schiele faleceu cedo, com 28 anos, vítima de gripe espanhola.

Dica Sirius Artes: Filme “Excesso e Punição”,1981 ( o filme relata a trajetória artística de Schiele, os amores e as polêmicas de suas obras.)

Egon Schiele

Self-portrait with peacock waistcoat, standing, 1911, Egon Schiele



Hoje vamos comentar sobre outro gênio da arte austríaca : Egon Schiele

Egon Schiele foi um grande pintor austríaco ligado ao movimento expressionista. 

Deixou o conservadorismo de lado, dando mais ênfase a seres humanos transfigurados, amantes revirados em amontoados de lençóis brancos, auto-retratos provocantes, dentre outros.

Obra acima: Self-portrait with peacock waistcoat, standing, 1911, Egon Schiele


Dica Sirius Artes:

* Filme "Excesso e Punição"


"Água Agitada"- Klimt

Água Agitada" 1898, Klimt




Klimt sentia-se atraído pela mitologia, principalmente pelas sereias que eram vistas pelo artista como um símbolo ambíguo da feminilidade e perversidade da mulher.
Em Água Agitada, as sereias são mulheres de extrema sensualidade, com seus corpos nus de formas sinuosas como se acompanhassem o movimento da água. Um verdadeiro simbolismo erótico.
Muitas das mulheres retratadas pelo artista possuem corpos de uma incrível leveza, como se estivessem flutuando no ar ou na água, sem direção ou orientação.


terça-feira, 4 de agosto de 2015

Judith I


"Judith I” 1901, Klimt




Na obra "Judith I", Gustav Klimt retrata o ícone da mulher fatal capaz de submeter qualquer homem aos seus desejos.
Na pintura de Klimt ela aparece sem disfarçar o prazer da dominação, como um prazer sexual, ao segurar a cabeça do general assírio por cuja morte foi responsável.

Repleta de ouro, Judith aparece com a roupa transparente e os seios nus.
Seus cabelos negros contrastam com os trabalhos em dourados.
Uma feminilidade agressiva, onde a mulher retrata sua postura de poder e sensualidade.



Retrato de Emilie Louise Flöge - Klimt

“Retrato de Emilie Louise Flöge”,1902, Klimt




Essa semana vou comentar sobre três gênios da arte austríaca : Gustav Klimt, Egon Schiele e Oskar Kokochka.

Vamos começar com o artista austríaco Gustav Klimt.

Emilie Louise Flöge ( foto acima) nasceu em Viena (1874), foi designer de moda e empresária além de musa e modelo de Gustav Klimt.
Emilie Flöge e Gustav Klimt ficaram próximos pelo fato da irmã mais nova dela, Helene, ser casada com Ernst, irmão de Gustav.
O retrato de Emilie surge em várias obras do pintor. Uma das obras é um retrato pintado em 1902 por Klimt, onde Emilie surge com um vestido azul, decorado com elementos de Art Noveau.
Emilie e Gustav foram atuantes na Secessão de Viena, movimento surgido ao final do séc. XIX que tinha como objetivo quebrar as barreiras do academicismo que vigoravam no cenário artístico europeu naquela época.
Alguns diziam que Emilie e Gustav eram amantes, porém, muitos historiadores acreditam que viviam como amigos, dormiam em camas separadas e mantinham um amor ‘fraternal’. 
Emilie herdou metade dos bens e a outra metade ficou para a família Klimt.

* Imagem acima: Emilie Flöge e Gustav Klimt e a obra “Retrato de Emilie Louise Flöge” ,Gustav Klimt (1902)

 Dica Sirius Artes: 
 *Filme Klimt, 2006