segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Movimento Pop Art




A Pop Arte foi um movimento artístico ocorrido inicialmente na Inglaterra e em seguida nos Estados Unidos, na década de 1950 e se estendeu até à década seguinte.
O amplo uso de imagens da cultura popular, a quebra hierárquica entre alta e baixa cultura, o uso de tecnologias de reprodução em massa, a serialidade, a tematização das relações com o sistema das artes, foram algumas de suas contribuições.
Seus principais artistas foram Richard Hamilton, Eduardo Paolozzi na Inglaterra e Jasper Johns, Robert Rauschenberg, Roy Lichtenstein, Andy Warhol, Claes Oldenburg, Robert Rosenquist, Tom Wesselman nos EUA.
Coincidentemente as décadas de 1950 e 1960 também foram as décadas da passagem da arte moderna para a arte contemporânea. A Pop Arte foi o território de fronteira entre estes dois ciclos históricos e serviu como campo de batalha entre críticos e historiadores que defendiam o novo movimento e aqueles que o detratavam.






Nas obras acima, podemos analisar a ironia dos principais artistas da arte pop (Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Jasper Johns e Claes Oldenburg) para elaborar uma crítica ao excesso de consumismo que permeia o comportamento social, estetizando os produtos massificados, tais como os provenientes da esfera publicitária, do cinema, dos quadrinhos, e de outras áreas afins.
Eles se valem de ferramentas como a tinta acrílica, poliéster, látex, colorações fortes e calorosas, imitando artefatos da rotina popular.





terça-feira, 25 de agosto de 2015

Franz Marc



Franz Marc


“O Destino dos Animais”, 1913, Franz Marc

Outro grande artista que ingressou na Academia de Belas Artes de Munique, foi Franz Marc. 
Franz Marc nasceu na Alemanha e foi um dos mais influentes pintores representantes do movimento expressionista no país.
Decidiu iniciar seus estudos na Academia de Belas Artes de Munique, em 1900. Suas primeiras criações foram paisagens, de estilo naturalista. Em 1910, fez amizade com alguns pintores, como Wassily Kandinsky. Ao lado do artista russo Kandinsky foi fundador da comunidade artística e literária Blaue Reiter (O cavaleiro Azul), em 1911.
Franz Marc entendia a religião como um componente importante do processo criativo e assumia a arte como um meio para representar, de forma quase onírica, a verdade oculta e íntima da realidade. Assim, a sua pintura foi-se gradualmente libertando da referência cromática naturalista ou realista e passou a imprimir à cor uma forte conotação espiritual: vermelho representa a matéria, o azul é o elemento masculino e o amarelo é o elemento feminino.

Tirol,1914, Franz Marc



A partir de 1910, Marc adotou os animais como único tema artístico, reflexo de sua desilusão com o materialismo que, para ele, tomava conta da humanidade.
Franz Marc acreditava que os animais, com seu instinto de vida virginal, despertavam tudo de bom que havia nele.










Wassily Kandinsky



Wassily Kandinsky

“As cores são a chave, os olhos o machado, a alma é o piano com as cordas” 

Wassily Kandinsky foi um artista plástico russo, professor da Bauhaus e introdutor da abstração no campo das artes visuais.
Em 1910, Kandinsky desenvolveu seus primeiros estudos não figurativos , sendo por isso considerado o primeiro pintor ocidental a produzir uma tela abstrata.
As músicas do compositor Arnold Schönberg, com quem Kandinsky manteve correspondência entre 1911 e 1914, foram grandes influência nas pinturas do artista.

 Panel for Edwin R. Campbell No. 4, 1914, Wassily Kandinsky


O fascínio pelo simbolismo e pela psicologia da cor, a criação de uma proporção geométrica que partia de um ponto e a necessidade de colocar uma temática espiritual em suas obras marcaram as telas e criações do gênio Kandinsky. 
Além da influência por músicas de Arnold Schönberg ; Ópera de Richard Wagner, Lohengrin; outra grande inspiração do artista era o interesse sobre Teosofia. 
A teoria teosófica solicitou que a criação é uma proporção geométrica, começando num único ponto. O aspecto criativo das formas é expressado por uma série descendente de círculos, triângulos e quadrados.
Composição VIII, 1923, Kandinsky

Paul Klee

Academia de Belas Artes de Munique


Os próximos posts na Sirius Artes serão sobre três grandes artistas que estudaram na Academia de Belas Artes de Munique, tornaram-se amigos e em 1911 fundaram um grupo artístico vinculado ao expressionismo, são eles: Paul Klee, Wassily Kandinsky, e Franz Marc.


Paul Klee


Paul Klee foi um pintor suíço de nacionalidade alemã. É considerado um dos grandes pintores europeus do início do século XX. O seu estilo, grandemente individual, foi influenciado por várias tendências artísticas diferentes, incluindo o expressionismo, cubismo, e surrealismo.
Estudou na Academia de Belas Artes de Munique , onde conheceu Kandinsky e Franz Marc, entre outros artistas de vanguarda
Ao se encontrar com Kandinsky, Klee relembrou: “Eu tive uma profunda sensação de confiança nele. Ele é alguém, e tem uma mentalidade excepcionalmente bela e lúcida”.
Paul Klee envolveu-se em vários grupos de arte europeus da primeira metade do século XX, como a Escola Bauhaus, Quatro Azuis e O Cavaleiro Azul.

Ancient Sound, 1925, Paul Klee



Um museu dedicado a Paul Klee foi construído pelo arquiteto italiano Renzo Piano em Berna, Suíça. O Zentrum Paul Klee foi inaugurado em junho de 2005 e agrupa uma coleção de cerca de 4.000 obras do artista.










quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Cores de Frida

Fulang Chang and I, 1937, Frida Kahlo


Seu nome é Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon, nossa amada Frida Kahlo. Sua vida e sua arte foram e têm sido capazes de transpor as barreiras do tempo, do preconceito, das mais diversas culturas e nacionalidades. A artista chegou a desfrutar em vida de parte do reconhecimento de que sua pintura provocou à sociedade da época. Apesar das limitações causadas pelas constantes e insuportáveis dores corporais, saiu da casa azul em que cresceu e viveu, no México, para a cidade de Nova York e Paris. Retornou ao seu país da mesma forma em que acabou nos braços de seu grande amor, o também artista Diego Rivera.
Ela era autêntica, inteira, provocadora e artista de corpo e alma. 
Frida segue ainda à frente do nosso tempo, o que reforça sua imortalidade e singularidade.

A obra acima pode ser vista no MoMA.


“A Noiva do Vento” , Kokoschka

“A Noiva do Vento” (1913/1914), Kokoschka




 Essa semana prometi comentar sobre três gênios da arte austríaca: Gustav Klimt, Egon Schiele , e agora, Oskar Kokoschka .
Oskar Kokoschka foi um pintor expressionista. Muito criticado no início da carreira por seu estilo radical e pela forte expressividade que colocava em suas telas, justo numa época em que a claridade, a harmonia e a mensagem eram o que importava. Apesar da declaração de Klimt de que Kokoschka era o maior talento da nova geração, em Viena ele não foi bem aceito nos meios artísticos.
Kokoscha morou em outros países e foi um pintor de muito talento. Deixou uma obra imensa, hoje em dia espalhada por diversos museus pelo mundo.
Kokoschka viveu uma grande paixão por Alma Mahler-Werfel, e este amor inspirou-lhe diferentes obras de arte.
Seu quadro mais famoso, “A Noiva do Vento”, retrata o amor que viveu com essa bela e instigante mulher. (viúva do compositor Gustav Mahler). Alma abandonou Kokoschka por não suportar a intensidade da paixão que ele nutria por ela.
Kokoschka faleceu em Montreux, Suíça, aos 93 anos.

Retrato de Edith Schiele


Portrait of Edith Schiele in a Striped Dress, ,1915, Egon Schiele





“ Retrato de Edith Schiele num Vestido Listrado”, é uma obra diferente de todas as anteriores feitas pelo pintor e é dedicada à sua esposa, Edith Schiele.
O Retrato de Edith Schiele feito num vestido listrado marcou a carreira de Schiele, porque até então ele só havia retratado temas como a sexualidade, a decadência e a morte.
Foi em 1915, (ano em que se casou com Edith Schiele), que o artista mudou seu jeito de pintar, tornando seus traços mais finos e delicados. Essa é,aliás, uma das características marcantes da obra: os traços.
As linhas são graciosas, dando leveza à pintura. O pintor escolheu para essa obra, cores que transmitem meiguice e timidez.

Três anos após o retrato ser feito, o casal Schiele morreu de gripe espanhola.

"O Abraço”, Schiele

"O Abraço”, 1917, Egon Schiele




Egon Schiele foi um grande artista do expressionismo.
Os seus desenhos expressam o erotismo através de figuras grotescas e linhas agressivas que causaram polêmica na sociedade vienense no início do século XX.
O pintor austríaco desenvolveu a sua linha original, dando forma intensa e acentuada de caráter erótico aos seus personagens. A sexualidade e a homossexualidade estão presentes em suas obras.
Schiele escolhia como modelos, mulheres bem magras e de classe baixa. Muitas delas eram prostitutas. A intimidade entre o pintor e os seus modelos é uma das características visíveis nos desenhos.
Schiele faleceu cedo, com 28 anos, vítima de gripe espanhola.

Dica Sirius Artes: Filme “Excesso e Punição”,1981 ( o filme relata a trajetória artística de Schiele, os amores e as polêmicas de suas obras.)

Egon Schiele

Self-portrait with peacock waistcoat, standing, 1911, Egon Schiele



Hoje vamos comentar sobre outro gênio da arte austríaca : Egon Schiele

Egon Schiele foi um grande pintor austríaco ligado ao movimento expressionista. 

Deixou o conservadorismo de lado, dando mais ênfase a seres humanos transfigurados, amantes revirados em amontoados de lençóis brancos, auto-retratos provocantes, dentre outros.

Obra acima: Self-portrait with peacock waistcoat, standing, 1911, Egon Schiele


Dica Sirius Artes:

* Filme "Excesso e Punição"


"Água Agitada"- Klimt

Água Agitada" 1898, Klimt




Klimt sentia-se atraído pela mitologia, principalmente pelas sereias que eram vistas pelo artista como um símbolo ambíguo da feminilidade e perversidade da mulher.
Em Água Agitada, as sereias são mulheres de extrema sensualidade, com seus corpos nus de formas sinuosas como se acompanhassem o movimento da água. Um verdadeiro simbolismo erótico.
Muitas das mulheres retratadas pelo artista possuem corpos de uma incrível leveza, como se estivessem flutuando no ar ou na água, sem direção ou orientação.


terça-feira, 4 de agosto de 2015

Judith I


"Judith I” 1901, Klimt




Na obra "Judith I", Gustav Klimt retrata o ícone da mulher fatal capaz de submeter qualquer homem aos seus desejos.
Na pintura de Klimt ela aparece sem disfarçar o prazer da dominação, como um prazer sexual, ao segurar a cabeça do general assírio por cuja morte foi responsável.

Repleta de ouro, Judith aparece com a roupa transparente e os seios nus.
Seus cabelos negros contrastam com os trabalhos em dourados.
Uma feminilidade agressiva, onde a mulher retrata sua postura de poder e sensualidade.



Retrato de Emilie Louise Flöge - Klimt

“Retrato de Emilie Louise Flöge”,1902, Klimt




Essa semana vou comentar sobre três gênios da arte austríaca : Gustav Klimt, Egon Schiele e Oskar Kokochka.

Vamos começar com o artista austríaco Gustav Klimt.

Emilie Louise Flöge ( foto acima) nasceu em Viena (1874), foi designer de moda e empresária além de musa e modelo de Gustav Klimt.
Emilie Flöge e Gustav Klimt ficaram próximos pelo fato da irmã mais nova dela, Helene, ser casada com Ernst, irmão de Gustav.
O retrato de Emilie surge em várias obras do pintor. Uma das obras é um retrato pintado em 1902 por Klimt, onde Emilie surge com um vestido azul, decorado com elementos de Art Noveau.
Emilie e Gustav foram atuantes na Secessão de Viena, movimento surgido ao final do séc. XIX que tinha como objetivo quebrar as barreiras do academicismo que vigoravam no cenário artístico europeu naquela época.
Alguns diziam que Emilie e Gustav eram amantes, porém, muitos historiadores acreditam que viviam como amigos, dormiam em camas separadas e mantinham um amor ‘fraternal’. 
Emilie herdou metade dos bens e a outra metade ficou para a família Klimt.

* Imagem acima: Emilie Flöge e Gustav Klimt e a obra “Retrato de Emilie Louise Flöge” ,Gustav Klimt (1902)

 Dica Sirius Artes: 
 *Filme Klimt, 2006





Paris Of My Dreams - Afremov

“Paris Of My Dreams”, Leonid Afremov




''Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas." Goethe


Pensando em quadros bonitos, resolvi escrever um pouco sobre o artista Leonid Afremov.

Leonid Afremov é um pintor moderno. Nasceu em 1955 na Bielorrúsia e mais tarde se estabeleceu em Israel.
Afremov graduou-se em arte na Fundação Vitebsk Art School. Atualmente reside na Flórida, EUA.
Suas pinturas são muitas vezes paisagens coloridas, cidades e personagens. Elas são tipicamente pintadas usando uma espátula e tinta a óleo.
Seus quadros são muito luminosos e coloridos, com pinturas que descrevem positividade e alegria.

Desejo uma semana bem colorida à la Afremov.

O Castelo dos Papas - Signac

 “O Castelo dos Papas”, 1900, Paul Signac


Já comentamos de Seurat, pioneiro do movimento pontilhista, por aqui. E para dar continuidade a esse movimento, o artista homenageado de hoje é Paul Signac.

Paul Signac foi um pintor francês neo-impressionista e figura importante no pontilhismo. Juntamente com Seurat, em 1884, fundou a Sociedade dos Artistas Independentes.
Foi Seurat que ensinou a Signac a técnica do pontilhismo, tendo estes dois artistas sido os principais impulsionadores do chamado Movimento do Divisionismo.

Signac pertenceu também ao grupo de artistas designado por Grupo dos XX.

Como amante que era de barcos, possuiu ao longo da sua vida cerca de 30 barcos. Isso permitiu-lhe fazer diversas viagens que o inspiraram no uso de novos tons, porque a claridade das paisagens é diferente de região para região.

Confesso que minha paixão pelas obras de Paul Signac foi amor à primeira vista.

Acima, “O Castelo dos Papas”, 1900, Paul Signac, estava presente na mostra no CCBB: “Impressionismo: Paris e a Modernidade”. (2013)

Essa é uma linda obra-prima do acervo do Museu d’Orsay, Paris.

Banhistas em Asniéres - Seurat

Banhistas em Asniéres,1883-1884, Seurat




Georges-Pierre Seurat foi um pintor francês e pioneiro do movimento pontilhista, também chamado divisionismo.
Em 1877, ingressou na Escola Superior de Belas-Artes de Paris.
Sofreu fortes influências de Rembrandt; Francisco Goya e de Puvis de Chavannes. 
Seus estudos seriam interrompidos por um ano por motivos de serviço militar na base de Brest ,uma cidade do oeste francês,onde fez numerosos esboços de barcos, de praias e do mar.
A técnica do pontilhismo utilizada por Seurat deu origem ao neo-impressionismo e foi extensivamente utilizada na arte do século XX.

A obra acima pode ser vista no National Gallery, em Londres.

“Clube dos 19”- MASP

 O Torso de Gesso”, 1919, Matisse



Boa tarde!
Compartilho com vocês outra grande obra que pode ser vista no MASP.
A convite do “Musèe d’Orsay” o MASP integra desde 2008, o “Clube dos 19”, que congrega os 19 museus cujos acervos são considerados os mais representativos da arte européia do século XIX, como o Musèe d´Orsay, The Art Institute de Chicago, Metropolitan de Nova York, entre outros.
São destaques da Coleção do MASP as obras de Rafael, Bellini, Andrea Mantegna, Ticiano, Renoir, Monet, Manet , Cézanne, Toulouse-Lautrec, Edgar Degas, Van Gogh, Gauguin e Modigliani.
Incluo também os grandes artistas da Arte Espanhola, Arte Inglesa e Arte das Américas.
Mais informações no site: masp.art.br

Idade de Ouro Holandesa

Auto Retrato de Rembrandt

Boa tardel!
Falamos de Vermeer ( pintor holandês) no post anterior. Tanto Vermeer quanto Rembrandt fizeram parte do período que é conhecido por “Idade de Ouro Holandesa”.
Hoje escolhi esse Auto Retrato de Rembrandt ( que pode ser vista no Masp, São Paulo) para homenagear o artista holandês.
Rembrandt é considerado um dos maiores nomes da história da arte européia e o mais importante da história holandesa. 
Os maiores triunfos criativos de Rembrandt são exemplificados especialmente nos retratos de seus contemporâneos, autorretratos e ilustrações bíblicas.
Seus autoretratos formam uma biografia singular e intimista em que o artista pesquisou a si mesmo sem vaidade e com a máxima sinceridade.
Devido a sua empatia pela condição humana, ele foi chamado de "um dos grandes profetas da civilização”. 

Dica Sirius Artes: Filme Rembrandt, 1936 



Moça com o Brinco de Pérola

Moça com o Brinco de Pérola, Johannes Vermeer

.
Johannes Vermeer é o segundo pintor holandês mais famoso e importante do século XVII (depois de Rembrandt), um período que é conhecido por “Idade de Ouro Holandesa”, devido as conquistas culturais e artísticas do país nessa época. 
Os seus quadros são admirados pelas suas cores transparentes, composições inteligentes e brilhantes com o uso da luz.
A pintura Moça com o Brinco de Pérola é uma das obras-primas mais conhecidas do pintor. Como o seu nome indica, é utilizado um brinco de pérola como ponto focal. 
A obra encontra-se no Mauritshuis de Haia, e é muitas vezes referida como "a Mona Lisa do Norte" ou "a Mona Lisa holandesa”.
 Esta pintura está assinada como "IVMeer", mas não está datada.
A vida do pintor é contracenada no filme "Moça com o Brinco de Pérola " (2003) do diretor Peter Webber. 
O filme é lindo e foi indicado ao Oscar 2004 nas categorias de Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia e Melhor Figurino.

Abaixo, uma das minhas cenas favoritas do filme.




A Persistência da Memória- Dalí

A Persistência da Memória, 1931, Dalí


A Persistência da Memória é uma pintura de 1931 de Salvador Dalí. É uma pintura amplamente reconhecida e frequentemente referenciada na cultura popular.
É uma obra-síntese do surrealismo, pois reúne elementos próprios do movimento, como o rompimento com a razão, a liberação da imaginação, a estética onírica. Por isso, as teses dos sonhos e do subconsciente, entre outras, de Sigmund Freud eram muito bem recebidas pelos surrealistas.
Dalí simpatizava com as teses freudianas. A tela parece dizer que, ao contrário do que se imagina, o tempo não é rígido, imutável. Em vez disso, ele é maleável, flexível, e, portanto, passado e presente – assim como sonho e realidade – coexistem.
A pintura está localizada no Museu de Arte Moderna (MoMA), NY

14 Juillet - França


La Liberté guidant le peuple



14 Juillet - França.
La Liberté guidant le peuple (A liberdade guiando o povo) é uma pintura de Eugène Delacroix em comemoração à Revolução de Julho de 1830.
Uma mulher representando a Liberdade, guia o povo por cima dos corpos dos derrotados, levando a bandeira tricolor da Revolução francesa em uma mão e brandindo um mosquete com baioneta na outra.1 A pintura é talvez a obra mais conhecida de Delacroix.

Dica Sirius Artes :

Filmes: Maria Antonietta , por Sofia Coppola, 2006 e Os Miseráveis, por Tom Hooper, 2012

Harmonia em Vermelho

Mesa Posta (Harmonia em vermelho), 1908 Henri Matisse



“Eu sinto através da cor”, assim Matisse define sua arte, usando a cor como principal elemento de suas telas.
Um dos responsáveis pela evolução da pintura e símbolo máximo do fauvismo, Matisse usa as cores na sua forma pura, sem nuances nem misturas.
Em "Harmonia em Vermelho", pinta a toalha de mesa e a parede com a mesma combinação de azul sobre vermelho e, no entanto distingue os planos horizontais e verticais com total segurança.
Uma linha tênue divide mesa e parede, como marco diferenciador, além dos contornos escuros, que fazem contraste com o vermelho.
Exuberância e exagero nessa obra, chocou puristas, num paradoxo que transita entre simplicidade e agressividade pela forma e uso da cor vermelha.
Essa é uma das minhas obras favoritas de Matisse. 


Mulher de Chapéu - Matisse

"Mulher de Chapéu”, 1905, Matisse



Henri Matisse foi um grande artista francês e um dos principais representantes do movimento artístico conhecido como Fauvismo.
Embora fosse inicialmente rotulado de Fauvista (oriundo de les fauves, "as feras", como foram chamados os pintores não seguidores do cânone impressionista) , suas obras tinham o domínio da linguagem expressiva da cor e do desenho, exibido em um conjunto de obras ao longo de mais de meio século, valeram-lhe o reconhecimento como uma figura de liderança na arte moderna.
“Mulher de Chapéu”, 1905, foi uma das obras mais controversas e inovadoras dos primórdios século XX.
A figura retratada, nomeadamente a esposa de Henri Matisse, adquire uma expressão dramática e entristecida, enaltecida pelas cores azuladas do seu rosto. 
Sua exibição, foi alvo de muitas críticas, já que adquiriu padrões completamente revolucionários.

Cadeira de Gauguin

Cadeira de Gauguin, 1888, Van Gogh



Van Gogh retratou Paul Gauguin numa natureza morta da única cadeira elaborada na " Casa Amarela".
Escolheu uma cadeira de madeira de cozinha para o seu próprio "auto-retrato", pintura que atualmente pode ser vista no National Gallery, em Londres. 
Van Gogh utilizou o contraste entre a sua própria cadeira comum e a elegante cadeira de Gauguin para mostrar a sua admiração por Gauguin como artista e como pessoa. 
Deixo aqui a minha singela homenagem ao mestre pos-impressionista Vicent Van Gogh e ao significado de uma amizade sincera. 




O Carteiro Joseph Roulin - Van Gogh

O Carteiro Joseph Roulin - Van Gogh 1881




Van Gogh não realizava portrait por encomenda, ele próprio escolhia seus personagens.
Quando vivia em Auvers-sur- Oise , na França, pintou seis retratos do carteiro da cidade.
“Eu queria mostrá-lo como eu o sentia, um homem que não era amargurado nem triste, nem perfeito e nem alegre, nem irrepreensivelmente correto. Mas uma boa alma, cheia de sabedoria, uma pessoa confiável”

Ainda sobre a família Roulin, Van Gogh pintou  "Retrato de Marcelle Roulin", 1888. 
O bebê da família era filha do seu grande amigo, Joseph Roulin.

Filmes sobre Artes



Olá pessoal, segue a lista de filmes que fiz para vocês sobre artes, pintores e momentos históricos. Espero que gostem e façam bom proveito!

FILMES:

*Rembrandt, 1936 
* The moon and sixpence, 1943 (Obra adaptada da vida Paul Gauguin)  
* Cinco mulheres ao redor de Utamaro
* Moulin Rouge, 1952 (o filme retrata momentos da vida do pintor Toulouse-Lautrec) 
*Sede de Viver, 1956 ( sobre a vida de Vincent Van Gogh)
*O Mistério de Picasso, 1956
* Montparnasse 19, 1958 ( sobre a vida do artista Mondigliani) 
*Agonia e Êxtase , 1965 ( sobre as divergências entre Michelângelo e o papa Julio II durante a longa construção da capela Sistina) 
*A Vida de Leonardo da Vinci, 1972
* Excesso e Punição,1981(sobre vida do pintor austríaco Egon Schiele) 
*Frida: natureza viva, 1984 
*Caravaggio, 1985 
*Dalí, 1991 
*Vincent e Theo, 1990 
*Van Gogh,1991 (O filme mostra os últimos 67 dias de vida do artista) 
*Os Amores de Picasso,1996 
*I shot Andy Warhol, 1996
* Lautrec, 1998 (adaptação da vida de Toulouse Lautrec, baseada em sua vida pessoal)
*Goya en Burdeos, 1999 ( os últimos meses de vida de Goya) 
*Pollock, a vida de um criador, 2000
* Frida, 2002
* Moça com Brinco de Pérola, 2003 
* Modigliani - A paixão pela vida, 2004 
* Klimt, 2006 / * As sombras de Goya, 2006 
*Poucas Cinzas, Salvador Dalí, 2008 
* Exit Through the Gift Shop, 2010 ( documentário sobre Banksy 
*Renoir, 2013 
*Mr. Turner, 2014
* Mulher de Ouro, 2015
* 33 Dias, 2015
 
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Aceito mais sugestões. 
Bom fim de semana! E aproveitem!